Confira algumas dicas de Gary Chapman e seja bem-sucedido nessa importante tarefa
Por Gary Chapman em Como reinventar o casamento quando os filhos nascem
[…] Existem algumas coisas que fazemos e outras que não podemos fazer. Todas as sociedades são erguidas sobre esse conceito do que pode e do que não pode ser feito. Sem tais regras, as sociedades não podem existir. Os filhos precisam aprender essa realidade. Isso exige que os pais definam juntos as regras que pretendem ensinar aos filhos.
Regras saudáveis são sempre razoáveis. Elas cumprem determinada função.Portanto, os pais precisam perguntar a si mesmos se certa regra é boa para seu filho e se poderá exercer alguma influência positiva sobre a vida dele. Aqui estão algumas perguntas práticas que ajudarão você a avaliar a propriedade das regras:
- Essa regra evita que seu filho corra algum perigo ou se destrua?
- Ela ensina ao seu filho algum traço de caráter positivo, como o valor da honestidade, do trabalho, da gentileza, da generosidade,entre outras coisas?
- Essa regra protege a propriedade?
- Essa regra ensina ao seu filho como cuidar das coisas que possui?
- Ela oferece alguma lição sobre responsabilidade?
- Ela ensina boas maneiras?
As respostas a perguntas como essas ajudarão você a determinar regras saudáveis para sua família. São esses os fatores sobre os quais nos preocupamos enquanto pais. Queremos proteger nossos filhos do perigo e da destruição. Não queremos que os filhos mais novos sofram um acidente na rua. E não queremos que os filhos mais velhos se envolvam com drogas. Desejamos ensinar a eles traços de caráter positivos que estejam de acordo com os nossos valores.
Nosso desejo é que eles respeitem a propriedade dos outros,
por isso uma regra proibindo jogar bola no quintal pode evitar que quebrem a janela da casa do vizinho. Queremos que aprendam a cuidar das coisas que possuem;por essa razão, uma regra determinando que coloquem a bicicleta em um lugar seguro e protegido durante a noite tem um propósito bem definido. Também desejamos que nossos filhos digam “obrigado”, “por favor” e “com licença” ao falar com os adultos.
Queremos que nossos filhos se tornem adultos responsáveis e sabemos que eles precisam aprender isso desde a infância.Por isso, determinar que o filho ou a filha seja responsável pela arrumação da própria cama e por passar o aspirador em seu quarto é uma regra que faz sentido.
E quanto às boas maneiras?
É interessante o fato de que executivos de grandes empresas modernas estejam contratando pessoas para ensinar regras de etiqueta porque os funcionários de hoje se caracterizam pela rudeza e pela falta de tato, e não pela polidez no trato social.
Acredito que essa característica pode ser creditada à faltado ensino de boas maneiras em casa. Se, na condição de pais,acreditamos que pedir as coisas “por favor” e agradecer por elas é melhor do que ouvir um “me dê isso aqui” ou um “até que enfim”, então é preciso que estabeleçamos regras relacionadas a essas boas maneiras dentro do lar.
A experiência de outros pais, dos professores, dos parentes, além de livros e artigos de revistas, podem ser fontes legítimas de informações na hora de determinar essas regras. Para estabelecer as melhores regras possíveis, os pais precisam de todo o conhecimento e de toda a sabedoria de que possam dispor.
Gostou do artigo?
Ele foi extraído do livro Como reinventar o casamento quando os filhos nascem, escrito por Gary Chapman. Clique aqui e leia a sinopse da obra. Veja também:Leitura e desenvolvimento infantil: conheça os diversos estágios psicológicos da criança e saiba como escolher livros adequados para cada faixa etáriaConheça:Atenção! Tem gente influenciando seus filhosAs cinco linguagens do amor das criançasAs cinco linguagens do amor dos adolescentesTransforme seu filho até sexta