Pesquisas revelam que relações casuais e sem compromisso podem levar à depressão e geram possíveis efeitos negativos na qualidade de vida pós-matrimônio
Por Nelson Junior
Estava navegando na internet quando me deparei com a seguinte informação nos principais sites de notícias do Brasil: “Sexo casual pode causar depressão e até levar a pensamentos de suicídio, de acordo com um novo estudo”.
E na hora eu pensei: mais evidências científicas que só confirmam uma orientação divina e em partes ajudam a responder a pergunta “por que esperar até o casamento para ter relações sexuais?”.
Foram entrevistas cerca de 10 mil pessoas e descobriram que os adolescentes com sintomas depressivos eram mais propensos a praticar sexo casual. As informações são do Daily Mail.
Vinte e nove por cento dos participantes disseram que tinham vivido uma relação de sexo casual, que foi definida como “apenas sexo”.
Pesquisadores descobriram que a cada relação sexual ocasional as chances de pensamentos suicidas aumentam em 18%.
O objetivo da pesquisa segundo seus organizadores foi identificar os adolescentes que lutam com problemas emocionais como depressão e pensamentos de autoextermínio e, assim, tentar intervir precocemente, antes de se envolverem em relações sexuais ocasionais.
Talvez você esteja lendo e pensando. Essa pesquisa é uma referencia ao sexo sem compromisso, entre dois estranhos que se conhecem uma noite e “ficam” (ficar atualmente não é mais só beijar na balada, mas uma relação sexual completa).
E muitos lendo isso (até não cristãos) concordem que uma “ficada” nesse nível é altamente prejudicial. Você pode pensar assim: “Mas não há mal algum quando entre namorados, onde já há um compromisso, descaracterizando ser um sexo causal.”
Olha outra informação interessante: estudo publicado pela revista científica Journal of Family Psychology, da Associação Americana de Psicologia, revelou que casais que esperam para ter relações sexuais depois do casamento acabam tendo relacionamentos mais estáveis e felizes, além de uma vida sexual muito mais satisfatória.
Entre os ouvidos durante a pesquisa, pessoas que se guardaram até a noite do casamento deram notas 22% mais altas para a estabilidade de seu relacionamento do que os demais. As notas para a satisfação com o relacionamento também foram 20% mais altas entre os casais que esperaram, assim com as questões sobre qualidade da vida sexual (15% mais altas) e comunicação entre os cônjuges (12% maiores).
Para os casais que ficaram no meio do caminho – tiveram relações sexuais após mais tempo de relacionamento, mas antes do casamento – os benefícios foram cerca de metade daqueles observados nos casais que escolheram ter relações sexuais na noite de núpcias.
Independente de qualquer pesquisa de opinião ou científica, e ao contrário do que muitas pessoas pensam (inclusive cristãos evangélicos) o sexo não é apenas uma relação prazerosa ou expressão de carinho entre duas pessoas.
Mas a relação sexual é em sua essência uma aliança que consuma o casamento. Isso mesmo. Se guardar sexualmente para o casamento não é uma questão religiosa, mas algo que levaremos para toda vida.
Saiba mais!
O artigo que você acabou de ler foi escrito por Nelson Junior, idealizador da campanha Eu escolhi esperar, iniciativa que tem por objetivo de encorajar, fortalecer e orientar adolescentes, jovens e pais sobre a necessidade de viver uma vida sexualmente pura e emocionalmente saudável.
Em outubro, a MC lança seu novo livro que traz como título o mesmo nome do movimento. Fique de olho em nosso site e acompanhe os artigos e conteúdos especiais relacionados a essa supernovidade!
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