Saiba mais sobre esse importante nome do cristianismo ao ler um trecho de “Heróis da Igreja: A Era Contemporânea”
Trecho de Heróis da Igreja: A Era Contemporânea
Na madrugada de 9 de abril de 1945, Dietrich Bonhoeffer “foi levado nu até o pátio de execuções” da prisão de Flossenbürg, na Alemanha. “Os guardas o ridicularizaram e desprezaram. Aos pés do cadafalso”, Bonhoeffer ajoelhou e orou. “Então, subiu os degraus até a forca”, onde morreu cerca de trinta minutos depois, asfixiado por um nó de corda de piano (Bonhoefferblog). Ele ainda é uma voz profética para a igreja e para o mundo, bem como um notável exemplo de fé cristã levada às últimas consequências. A custosa oposição ao regime nazista, a afiada percepção acerca das implicações do discipulado cristão, o desvelamento do cristianismo superficial e a habilidade de ajudar a igreja a traçar uma rota em meio ao Ocidente pós-cristão tornam Bonhoeffer um permanente pai da igreja.
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Dietrich nasceu em Breslau, Alemanha (agora Wrocław, Polônia), filho de Karl e Paula Bonhoeffer. O lar ofereceu solo fértil para seu crescimento religioso, intelectual, moral e estético. Em 1923, Bonhoeffer iniciou seus estudos de teologia na Universidade de Tübingen.
De 1929 a 1930, serviu como coadjutor (assistente de pároco) em uma congregação alemã em Barcelona, na Espanha, e, depois, como pastor de expatriados alemães. Em 1930, estudou no Union Theological Seminary, em Nova York. Participou da Abyssinian Baptist Church, no Harlem, congregação a que foi atraído pelo louvor caloroso e convicto, pelas canções afro-americanas e pela pregação de Adam Clayton Powell.
Tendo o nazismo se descortinado por toda a Alemanha, Bonhoeffer cogitou não retornar mais para lá. Então, foi repreendido por seu mentor, Karl Barth, que lhe disse que, se não se dispusesse a sofrer com seu povo, não deveria crer que fosse capaz de ajudar a reconstruí-lo.
Bonhoeffer foi um dos principais líderes da Igreja Confessante, que se opunha ao nazismo e que, sob a orientação de Barth, elaborou a Declaração de Barmen, de 1934, cujos signatários se recusavam a submeter a Palavra de Deus ao controle nazista.
Em 5 de abril de 1943, dois agentes da Gestapo chegaram à casa dos pais de Bonhoeffer para detê-lo por suspeita de atuação na resistência alemã. Na ocasião, Bonhoeffer já estava envolvido em um esquema para matar Hitler, embora não se soubesse disso à época.
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Ficou um ano e meio encarcerado na prisão militar de Tegel, em Berlim, onde aguardou julgamento. Fracassada a tentativa de assassinato de Hitler em 20 de julho de 1944, documentos da Abwehr (serviço de inteligência do exército alemão) acusaram Bonhoeffer de ter tomado parte na conspiração. Ele foi transferido para o presídio de segurança máxima da Gestapo; depois, para o campo de concentração de Buchenwald; e, finalmente, de lá para Flossenbürg, onde foi executado.
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