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O caminho eficaz para um casamento feliz

Entenda como a junção de propósitos e a dedicação ao chamado de Deus podem fazer a vida a dois ficar ainda melhor

Por Francis e Lisa Chan em Você e eu para sempre

Verdade seja dita: Lisa e eu temos muito pouco em comum. Eu amo esportes, ela não. Ela ama ir ao shopping center, eu odeio com todas as forças. Ela gosta de cantar, eu sou tão afinado quan­to um boi.

Eu amo comida asiática, ela acha esquisita. Eu amo surfar, ela não entra no mar. Ela gosta de ter conversas sérias, eu aprecio o sarcasmo. Ela ama Jesus. Eu amo Jesus. E isso basta.

Nosso amor por Jesus nos une, assim como nosso amor pela missão dele, em particular. Ambos amamos ajudar pessoas a se arrependerem do pecado, se voltarem para Jesus e se encherem do Espírito.

Eu amo vê-la compartilhar a fé, discipular mulhe­res mais jovens, cuidar dos pobres e ministrar às crianças. Pode parecer estranho, mas vê-la ministrar me atrai ainda mais a ela. E ela ama quando eu falo destemidamente sobre Deus, mesmo quando os outros detestam ouvir.

Ela incentiva meu ministério e garante que cuidará bem de nossos filhos enquanto eu estiver fora pregando e servindo.

Amamos estar juntos em missão. Na verdade, foi nos mo­mentos em que negligenciamos a missão e nos concentramos apenas em nossos desejos que surgiram conflitos. Permanecer na missão é o que nos une cada vez mais.


[…] Trabalhamos como um time e vencemos como um time. Honestamente, não passamos muito tempo trabalhando em nossa união. A união acontece como resultado da missão: é consequência de servir ao Senhor.


Se você já participou de uma viagem missionária, é provável que tenha vivenciado o que estou dizendo. Em geral, em via­gens desse tipo, somos acompanhados por pessoas totalmente desconhecidas.

Ao olhar em volta, notamos que temos muito pouco em comum com os outros missionários. Mas, na hora de regressar, percebemos que um vínculo foi criado. O esforço não estava direcionado à criação desse vínculo. Estávamos focados na missão, mas foi ela que nos uniu.

Pense, ainda, nos jogadores de um time ao se abraçarem com alegria após a conquista de um campeonato. Existe uma união temporária enquanto estão focados no mesmo prêmio.

Eles não deram as mãos, nem fizeram sessões de aconselhamento a fim de se tornarem os melhores amigos. Eles se concentraram no campeonato e o vínculo se formou naturalmente. O mesmo se aplica ao casamento e à família.

A união é consequência natural de duas pessoas que seguem o mesmo Espírito em uma vida dedicada à missão.

Já vi casamentos serem salvos pela renovação do foco na mis­são. Meu amigo Carl estava contando os dias: deixaria a esposa assim que seu filho se formasse no ensino médio e saísse de casa.

Carl não sabia, mas a mulher pensava do mesmo modo. Afinal, o filho era a única coisa que eles tinham em comum. O amor que sentiam um pelo outro já tinha acabado havia um tempo. Trata-se de um cenário corriqueiro.

É fácil para os casais colocarem todo o foco nos filhos; e, quando estes vão embora, o casamento desmorona.

Algo, porém, aconteceu com a esposa de Carl. De repente, ela ficou obcecada pela missão de Deus para sua vida. Seu cora­ção se voltou para as meninas usadas na indústria do sexo.

Ela começou a procurar maneiras de resgatá-las daquela condição e mostrar-lhes Jesus. Com o tempo, começou o próprio ministé­rio de resgatar as moças e ajudá-las a mudar de vida. Sua paixão era tão contagiante que Carl não pôde evitar: passou a ministrar junto com ela.

Nas palavras do próprio Carl, quando ele viu a compaixão da esposa, ela se tornou atraente aos seus olhos. Quando se envolveram na missão divina, uniram-se. Hoje, di­videm a coordenação desse ministério; e está claro que amam um ao outro.

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