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Roubos, irresponsabilidade social e injustiça. A realidade que permeia alguns setores da política brasileira assusta, angustia e revolta. Os absurdos e os crimes que vêm à tona corriqueiramente nas manchetes dos jornais descortinam a falta de caráter e de ética daqueles que deveriam zelar pelo bem do povo e pelo desenvolvimento do Brasil.
Enquanto alguns enriquecem às custas de quantias exorbitantes de dinheiro desviado, a população sofre com a carência de recursos básicos para a sobrevivência. Falta saúde, educação, transporte público, emprego, moradia e qualidade de vida.
Um país com tamanho potencial como o Brasil sofre para avançar, atravancado nas artimanhas ardilosas daqueles que fazem os recursos públicos escorrer pelos bueiros sujos da corrupção. A realidade é difícil, aterradora e cruel.
Diante desse cenário,
muitos cidadãos se entregam à sensação de impotência e apatia. Não são poucos os que defendem a ideia de que política é sinônimo de corrupção, de que já não vale a pena lutar, alçar a voz e mobilizar-se em favor da mudança.
Para eles, tal meio já está corrompido e já não há o que fazer. Talvez, estejam como Elias, que acreditava que todos já haviam dobrado os joelhos a Baal, o deus pagão. No entanto, Deus disse ao profeta que ainda existia sete mil pessoas que não se deixaram levar pelo erro.
Embora a situação ao seu redor lhe parecesse insolúvel,
ainda havia esperança: uma multidão não se deixou corromper. Elias precisava corrigir sua visão, a fim de ver mais longe, com base na verdade e não em seus sentimentos deprimentes (1Rs 19.8-18).
É justamente com as lentes da esperança que devemos nos engajar, com o intuito de vivenciarmos mudanças na política brasileira.
Não nos entreguemos ao pensamento negativo de que tudo está arruinado. Por mais difícil que pareça, ainda existem autoridades, homens e mulheres honestos que desempenham bem o seu papel, com equidade e verdade.
Por isso, cada cidadão deve fazer a sua parte.
Ler, buscar informações, envolver-se em ações de combate à corrupção, votar com prudência. É preciso pensar racionalmente antes de conferir a alguém a preciosidade de nosso voto.
Escolher aqueles que nos representarão nos corredores do poder não é atividade tacanha, a ser realizada de qualquer maneira e desprovida de bom siso. Deve-se analisar a fundo, com rigor e sabedoria.
Devemos investigar os frutos daqueles que se candidatam à nossa escolha, a fim de conferir se não estão apodrecidos. Se elegermos mal, seremos nós que sofreremos com o fruto estragado.
Há esperança para a política brasileira?
Sim, há! O Brasil pode e merece avançar. Para isso, a sua participação é fundamental. Desistir diante do caos não é uma postura coerente. Se a realidade é preocupante, isso indica que é tempo de agir em prol de transformações positivas.
Acredite no Brasil, acredite nos brasileiros e dê um voto de confiança à política. Ela, bem realizada, é um instrumento fundamental para o avanço de nossa nação, para o bem dos brasileiros e de todos os que encontram no solo de nossa pátria um lugar bom para se viver.
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