Essa não é apenas uma questão de conhecimento teológico, mas, sim, de testemunho cristão coerente. Saiba mais!
Leia com atenção o seguinte fragmento do Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18 a 20:
Então Jesus aproximou-se dos seus discípulos e disse: “Toda a autoridade no céu e na terra foi entregue a mim. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando esses novos discípulos a obedecerem a todas as ordens que eu lhes dei. E tenham certeza disto: Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (NBV).
O texto acima, conhecido como “A Grande Comissão”, revela o chamado de Deus a todo cristão.
Anunciar a boa nova do Evangelho a toda criatura deve ser prática constante no dia a dia daqueles que conheceram a maravilhosa graça do Criador, desfrutam da salvação em Cristo e da esperança da vida eterna.
Façam discípulos! – Esse é um detalhe importante no texto, o qual nos leva à reflexão. Afinal, o que é um discípulo?
Tal termo refere-se a um estudante, seguidor ou aprendiz, um aluno ou pessoa que recebe instrução de alguém, geralmente um mestre.
Ser discípulo de Jesus Cristo, no entanto, é ouvi-lo, imitá-lo e aprender a partir de seu exemplo.
Postura que provoca mudanças significativas na vida daquele que crê.
Francis Chan e Mark Beuving, em seu livro Multiplique: Discípulos que fazem discípulos, resumem bem essa transformação que acontece quando nos rendemos a Cristo, ao afirmarem que o conceito de discípulo afeta tudo, pois passamos a ser como ele é.
Este é o ponto central quando o assunto é ser discípulo de Jesus: nós o imitamos, damos continuidade ao seu ministério e, nesse processo, nos tornamos iguais ao mestre.
Ora, se somos convocados a fazer novos discípulos de Cristo, reside aqui algo bastante sério: ao anunciarmos a mensagem do Evangelho, precisamos refletir em nossa própria vida um testemunho coerente à verdade que pregamos.
Isso nos leva ao exame acerca de nossa postura, exemplo e esforços, se eles estão de fato influenciando positivamente a vida das pessoas ao nosso redor.
O cuidado com nossas motivações e o zelo pelo próximo se traduzem em ações concretas.
Uma das piores coisas que podemos fazer é ensinar verdades que não praticamos.
Nós chamamos isso de hipocrisia, e é a crítica mais comum que os cristãos recebem em nosso país, dizem Francis e Mark.
Para eles, na prática de fazer discípulos, o amor deve estar em primeiro lugar.
Diante disso, vale dedicar um tempo para as seguintes questões:
Como está o nosso exemplo como Igreja e como discípulos do Salvador? Será que as pessoas conseguem ver a Jesus em nossas ações? Realmente refletimos seu amor, sua Graça, sua justiça e perdão em nossa vida diária? Atraímos ou repelimos as pessoas? Estamos, verdadeiramente, sendo sal e luz do mundo?
Que todos nós, ao sairmos pelo mundo para anunciar as novas de salvação, possamos dizer assim como o Apóstolo Paulo: “Continuem a pôr em prática tudo quanto aprenderam, receberam, ouviram de mim e me viram fazer, e o Deus de paz estará com vocês”. (Filipenses 4.9, NBV)
Que nosso cristianismo esteja atrelado a uma vida que reflita a presença de Jesus, que de fato atraia novos discípulos ao Salvador.
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