Ágatha Heap, pastora e mestre em Religião, analisa a questão em seu livro A voz do povo e a voz de Deus
A seguir, você lerá a introdução do livro A voz do povo e a voz de Deus, escrito por Ágatha Heap
A humanidade lida com uma busca espiritual. Em Eclesiastes 3.11, aprendemos que Deus colocou um “senso de eternidade” no coração humano. Assim, há um anseio universal pela religação com o Eterno.
O que, no entanto, alguém quer dizer quando declara que acredita em Deus? Que Deus é esse? Um criador distante? Uma força ou energia sobrenatural? Um poder castigador? Um juiz severo? Uma fonte de amor sem limites? Uma divindade entre muitas? As respostas podem ser variadas e até contraditórias. Por isso, Jesus é essencial para a compreensão do verdadeiro Deus.
O apóstolo Paulo nos ensina que Jesus, o Filho, “é a imagem do Deus invisível e é supremo sobre toda a criação” (Cl 1.15). Somos seres finitos e extremamente limitados. Como compreender o Deus criador dos céus e da terra? Ele tomou a iniciativa ao vir até nós e se fazer homem para que pudéssemos vê-lo e entendê-lo e, assim, ter com ele um relacionamento transformador.
O ser humano começa seu aprendizado de vida por imitação e vai se moldando de acordo com os que o cercam. A cultura à nossa volta procura nos moldar, mas a sabedoria popular, ainda que tenha seu valor, não é a instrutora mais adequada para a nossa vida. Carecemos de modelos sólidos, eternos, e Jesus é o melhor padrão de como devemos viver. Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6).
Não nascemos com todas as respostas. Talvez seja até mais verdadeiro dizer que nascemos sem conhecer nada e, a partir daí, surgem muitas perguntas. Por isso, olhar para Jesus é essencial se queremos alcançar uma vida plena e abundante. Ele precisa ser nossa inspiração, nosso exemplo, nossa maior paixão e a pedra fundamental de nossa formação.
“Olhar para Jesus é essencial se queremos alcançar uma vida plena e abundante. Ele precisa ser nossa inspiração, nosso exemplo, nossa maior paixão e a pedra fundamental de nossa formação.”
Ágatha Heap
O objetivo deste livro é confrontar a sabedoria que vem de Jesus com a sabedoria que vem da cultura, por meio de seus ditados e provérbios. Por vezes haverá concordância entre a sabedoria de Jesus e a sabedoria popular; por vezes, haverá necessidade de ressalvas; por vezes, o contraponto será total.
Mas trata-se, a meu ver, de uma rica possibilidade didática de buscar o propósito maior de nossa vida, que é alcançar a semelhança com Cristo. O melhor elogio que alguém pode receber é ser comparado com Jesus. Não há nada melhor do que ouvir: “Você se parece com Cristo” ou “Eu vejo Jesus em você”. Esse tem sido o desejo mais profundo do meu coração. Que seja também o seu desejo, e que esta leitura inspire você a buscar e a desenvolver as características de Jesus em sua vida.
Como meros seres humanos, não podemos fazer isso sozinhos, pela nossa própria força. Mas ele nos capacita. Assim nos exortou o apóstolo Paulo: “Sejam meus imitadores, como eu sou imitador de Cristo” (1Co 11.1).
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Um diálogo respeitoso sobre fé e cultura
Em A voz do povo e a voz de Deus: Como Jesus confirma ou contradiz a cultura popular, Ágatha Heap, pastora e mestre em Religião, analisa vinte ditos populares à luz das Escrituras, tornando o livro uma ferramenta de grande valia para a discussão saudável sobre fé e cultura.
Por meio da obra, Ágatha conduz os leitores a uma reflexão instigante, mostrando em quais ditos há concordância, discordância ou eventuais ressalvas. Fácil de ler e repleto de lições práticas para o dia a dia, trata de assuntos profundos da teologia e da caminhada cristã de forma acessível, tornando a experiência de leitura uma agradável oportunidade de aprendizado.
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Sobre a autora:
Ágatha Cristian Heap é graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em Geografia pela Universidade Metropolitana de Santos, e em Teologia pela Faculdade Nazarena do Brasil. É mestra em Religião com ênfase em Teologia pela Point Loma Nazarene University, na Califórnia, EUA. É pastora auxiliar na Igreja do Nazareno em Atibaia desde 2006. Casada com Brian, é mãe de Lucas, Victoria e Gabriele.