Saiba como identificar em que fase seu relacionamento está e como isso pode ajudar na prevenção de crises conjugais
Eles começaram assim…
Para ele, a sua amada era a perfeição em pessoa. Para ela, o rapaz era muito mais que um “príncipe”. O despertador mal tocava e eles já estavam trocando mensagens no Whatsapp.
Aliás, se dependesse dos dois, a vida seria muito boa se fosse sempre fim de semana, preferencialmente num encontro romântico ou com bastante tempo disponível para ficarem horas a fio no telefone. Eles tinham pressa para casar e “viverem felizes para sempre”.
Anos depois…
Humm… parece que ela tinha alguns defeitos e que o príncipe não era assim … aqueeele príncipe! Algo mudou e o friozinho na barriga diminuiu de forma considerável.
Agora, eles precisam de um pouco mais de paciência e de compreensão. A vida a dois apresentou novos desafios e um deles é justamente entender, ajudar e lidar com o outro. Eles se amam, mas para manter a chama sempre acesa, precisam de cooperação mútua.
Você já deve ter percebido qual é o estágio do “amor obsessivo” e do “amor de aliança”. Não é mesmo?! Tais definições são abordadas por Gary Chapman, uma das principais autoridades internacionais na área de relacionamentos, em seu livro Cinco linguagens do amor para solteiros. Ambos os estágios fazem parte da experiência de todo ser humano que se apaixona e tem um relacionamento sério. Portanto, mantenha a calma.
Mas por qual razão é importante falar sobre esse curioso assunto e conhecer tal diferença?
A resposta é bastante simples e poderosa também!
Conhecer cada fase e saber como agir no período de transição entre um estágio e outro pode ser o antídoto contra crises conjugais e a fórmula para uma vida a dois bem-sucedida. Tal transição, conforme afirma Chapman, pode acontecer de forma saudável, mas para isso, o casal precisa agir corretamente.
O que acontece é que passada a euforia do início do relacionamento, muitos casais não sabem lidar com a “descoberta” de falhas e manias, com as diferenças de personalidade, de interesses e de estilo de vida do outro (pontos antes não vistos com tanta clareza).
Por pensarem que o amor é apenas um estado sentimental que “chegou a eles” e que deve ser sempre permeado por uma sensação mágica, obsessiva e extremamente divertida, acabam ficando frustrados diante da dinâmica normal do dia a dia, abrindo portas para possíveis crises.
Diante disso, é importante que o casal tenha consciência de que o amor, um sentimento muito mais consistente, deve trafegar por uma dimensão mais profunda, além das emoções, e que ele requer decisão e atitude.
Gary o denomina “amor de aliança”: O amor de aliança é o amor consciente. É o amor deliberado. É um compromisso de amar apesar de tudo. Ele requer pensamento e ação. Não espera pelo encorajamento das emoções, mas escolhe buscar o interesse do companheiro porque está comprometido com o bem-estar do outro, diz.
Segundo o autor, é justamente o amor de aliança que sustenta uma relação através do tempo e leva o marido após cinquenta anos a dizer que ama a esposa ainda mais.
Ele também afirma que mesmo em casos em que o relacionamento está prejudicado, é possível que ocorra restauração se o casal vier a compreender a natureza do amor e aprender a expressá-lo numa linguagem que a outra pessoa possa aceitar.
Nosso comportamento afetará as emoções da pessoa. De fato, se aprendermos a expressar amor em sua linguagem de amor, ela se sentirá amada, aponta.
Dadas as definições, você consegue identificar em qual fase seu relacionamento está?
Independentemente de qual seja, lembre-se: o romance não pode acabar com o tempo. Ele deve permanecer sempre vivo, a cada dia mais forte e resistente.
Por isso, preste atenção ao contexto no qual está, tenha as atitudes corretas e construa uma vida realmente feliz ao lado de quem você ama.
Você pode gostar desses livros!
Linguagens de amor – Leituras diárias com o amor de sua vida
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