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Jesus era feliz?

Por Brennan Manning 

Será que Jesus sorria? Será que alguma vez riu de verdade? Os evangelhos jamais mostram Jesus rindo ou sorrindo. Uma coisa, porém, eles atestam: Jesus chorou, e duas vezes — por sua cidade, Jerusalém, e por seu amigo, Lázaro.

Mas será que poderíamos afirmar com certo grau de convicção que esse homem santo, semelhante a nós em todas as coisas, exceto na ingratidão, teria chorado de tristeza, mas não poderia ter rido de alegria?

Será que Jesus teria se furtado de esboçar um sorriso quando uma criança se aninhasse em seus braços?

Ou naquele momento em que o mestre de cerimônias, nas bodas de Caná, quase desmaia no fim da festa, diante dos cerca de 2.300 litros de vinho da melhor qualidade?

Ou quando ele divisa Zaqueu pendurado em um tronco de árvore? Ou quando Pedro mais uma vez põe os pés pelas mãos? 

Simplesmente não posso crer que Jesus não tenha rido diante de algo engraçado, nem que tenha deixado de sorrir ao experimentar em si mesmo o amor de seu Aba.

Veja que ele atraiu não somente um chefe dos fariseus e um centurião romano, mas também conquistou crianças e gente simples como Maria Madalena.

Nossa experiência humana nos diz que Jesus não teria cativado essas pessoas se constantemente ostentasse o rosto solene de um enlutado ou o semblante austero de um juiz, se seu rosto não se abrisse muitas vezes num sorriso e se seu corpo inteiro não irrompesse em risos de felicidade. 

“E quando a encontra, coloca-a alegremente nos ombros e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: “Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida”. (Lucas 15:5-6)

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