Quer diminuir o estresse no relacionamento com seus parentes? Este artigo pode lhe ajudar!
Vamos lá… veja se a sua sogra não merece um desconto:
Ela cuidou de seu “bibelô” durante anos e, de repente, você chegou de algum lugar, “arrebatou” o coração da “joia” e a levou para viver em outra casa, longe do olhar atento da mãe.
Outrora “centro das atenções”, agora ela precisa dividir o coração do filho (a) com você!
Verdade seja dita: Ser sogra não deve ser uma experiência fácil, ainda mais em razão das incontáveis piadas que existem em relação a elas. Isso precisa mudar!
Falando sério…
Essa história de mal entendido entre sogras, genros e noras esconde um fato que merece atenção: muitos pais não sabem lidar com a realidade do casamento dos filhos, e muitos casais têm dificuldades de relacionamento com os parentes dos respectivos cônjuges.
Conflito de valores e tradições, comportamento, inconveniência e até manipulação estão entre as causas que provocam tensões entre os membros da família.
Muito mais que motivo de piada, saber diagnosticar e lidar corretamente com essas situações pode evitar profundos desgastes emocionais no seio familiar.
Gary Chapman, conhecido como Dr. Casamento, autor e best-seller internacional na área de relacionamentos, escreveu muito sobre o assunto em Como lidar com a sogra, livro que faz parte do catálogo de produtos da Mundo Cristão e que traz ideias práticas para a construção de relacionamentos saudáveis.
Dentre as várias dicas e verdades que compartilha no livro, ele expõe dois pontos simples, que até parecem antagônicos, mas que podem evitar muita dor de cabeça por aí, eles são: “Separar-se dos pais” e “dedicar-se a eles”. Curioso não? Mas como isso se aplica?
De acordo com Chapman, o casamento envolve uma mudança de termos de dedicação, ou seja, no contexto do matrimônio, a atenção passa a ser orientada a partir do cônjuge e não mais dos pais.
Por isso, é necessário o “corte de amarras psicológicas” para que o casal alcance seu potencial máximo no casamento.
Todavia, isso não exclui o fato de que, mesmo casados, os filhos devem honrar seus pais e dar-lhes a atenção devida, ou seja, deixar os pais não significa abandoná-los.
Honrar os próprios pais e os pais do cônjuge é sempre a coisa certa a fazer. Separar-se deles em consequência do casamento não suprime a responsabilidade de honrá-los, diz.
Com base nesses princípios, algumas dicas iniciais são esboçadas.
Por isso, anote com atenção:
Para os pais [as sogras estão incluídas aqui!]
- Cuidado para não manipular e impor suas próprias vontades às decisões dos filhos casados;
- Respeite-os como pessoas [maduras] iguais a você;
- Quando tiver o desejo de ajudar ou oferecer-lhes um conselho, pergunte primeiro se precisam. “Você se importaria se eu compartilhasse a minha opinião a respeito desse assunto?”, é uma pergunta bastante apropriada;
- Aja de forma a estimular a independência do casal.
Para os filhos [Genros e noras]
- Sempre trate seus pais com respeito, gentileza e dignidade;
- Mantenha os canais de comunicação com eles desobstruídos: Faça visitas, telefonemas, envio de cartas ou mensagens eletrônicas, pois isso ajuda a transmitir a seguinte mensagem: “Ainda amo vocês e quero que continuem fazendo parte da minha vida”;
- Saiba retribuir a dedicação que eles tiveram e supra as suas necessidades quando necessário;
- Emprenhe-se em manter laços de amizade com os parentes de seu cônjuge.
Todos – pais, filhos, genros e noras – devem oferecer acolhimento emocional mútuo que nasce de um relacionamento saudável, pautado por harmonia e liberdade.
Obviamente, essas dicas não param por aqui. Existem muitas outras que estão no livro de Chapman [para conhecê-lo, clique aqui], mas com esse simples passo inicial, já dá pra mudar muita coisa!
Que tal começar hoje mesmo?
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