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A homilética é a teoria e a arte de pregar um sermão.
Ela envolve técnicas para tornar a mensagem transmitida pelo orador mais fácil de ser compreendida por aqueles que o ouvem.
Ao lidar com textos sagrados e com o anúncio da Palavra de Deus,
o orador deve investir tempo para preparar-se tanto espiritualmente quanto intelectualmente,
tendo por objetivo entregar um sermão que fale à consciência das pessoas, que seja relevante, edificante e transformador.
Para isso, é essencial que o orador alie às técnicas de preparação do sermão, a oração,
a dependência do Espírito Santo e o testemunho de uma vida pautada pela obediência às Escrituras.
Antes de preparar um sermão, o orador deve conhecer o público para o qual o direcionará.
Isso fará com que escolha o vocabulário apropriado para a exposição, tornando-a mais acessível aos ouvintes.
Conhecer a ocasião e o tempo reservado para a pregação é importante,
pois um sermão entregue em um casamento com restrições de horário, por exemplo,
será diferente daquele entregue em uma celebração dominical ou em um funeral.
Saber manejar elementos da hermenêutica (a correta interpretação dos textos sagrados) e da exegese (investigação do texto bíblico dentro de seu contexto, buscando descobrir o significado do texto em si mesmo) é fundamental.
Ler bastante e consultar diferentes traduções das Escrituras, gramáticas, comentários e dicionários teológicos ajudará a tornar a pesquisa prévia mais rica e apurada.
Escolher o tipo ou o método do sermão é outro passo a ser dado.
Entre as diversas definições, destacam-se o sermão textual, o sermão temático e o sermão expositivo:
Sermão textual:
os argumentos e divisões partem do próprio texto bíblico. Extrai-se as ideias a partir das Escrituras.
Por meio desse modelo, o público pode acompanhar passo a passo a exposição do conteúdo consultando sua própria Bíblia.
Sermão temático:
os argumentos partem de um tema escolhido, de um mote externo. A partir do tema, o orador se debruça sobre a Bíblia para encontrar elementos que embasem o sermão.
Sermão expositivo:
assim como o sermão textual, parte do próprio texto bíblico. Exigente, demanda mais tempo para a transmissão do conteúdo.
Os argumentos giram em torno da exposição exegética e hermenêutica da Bíblia, buscando a ideia central do texto e a sua aplicação no momento presente.
Feito isso, é hora de organizar as ideias e pensar na introdução,
no desenvolvimento e na conclusão do sermão. Buscar ferramentas que facilitam a compreensão, como ilustrações e histórias elucidativas é um bom recurso.
No entanto, é fundamental que o orador tenha cuidado para que esses recursos não tirem a atenção do público de seu foco principal.
Ajudar os ouvintes a entender a aplicação das verdades transmitidas também é um passo a ser considerado.
A aplicação pode ser trabalhada ao final das divisões do sermão ou quando houver oportunidade dentro do esboço preparado.
Ao entregar um sermão ao público, é importante zelar para que a comunicação seja fluída e coerente, atentando para a postura, os gestos, o tom de voz, entre outros elementos.
Após a pregação, dedicar tempo à oração, clamando a Deus para que frutifique as sementes lançadas, é uma atitude bem acertada, pois revela a dependência da unção de Deus para que o sermão seja de fato eficaz.
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3 Comentário
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Aqui é a Vania Ferreira, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.