Mark Carpenter, presidente da Editora Mundo Cristão, responde à pergunta em sua mensagem de fim de ano
Como podemos celebrar o Natal numa época em que as guerras reverberam pelo mundo? É possível ignorar o sofrimento de milhares de pessoas para festejar um evento ocorrido há mais de dois mil anos?
Entendo que para alguns uma festa neste momento é de extremo mau gosto. Mas se formos adiar a celebração do que é belo e verdadeiro para momentos em que a paz reina pelo mundo, estaremos condenados a viver apenas o lado sombrio da existência.
Em 1941, em plena Segunda Guerra Mundial, C. S. Lewis sintetizou a difícil convivência com o conflito armado:
A guerra não cria uma situação totalmente nova: ela simplesmente agrava a situação humana permanente, de modo que não podemos mais ignorá-la. A vida humana sempre foi vivida à beira de um precipício. A cultura humana sempre teve que existir sob a sombra de algo infinitamente mais importante do que ela mesma. Se os homens tivessem adiado a busca pelo conhecimento e pela beleza até estarem seguros, a busca nunca teria começado.
Para o cristão, celebrar o Natal — o nascimento de Jesus — é uma das maneiras mais coerentes de honrar a expansão do reino de Deus pelo mundo. É este reino que promove paz e reconciliação e que, em última análise, substituirá a ordem atual pela paz eterna. Acreditamos nisto. Nossa celebração não diminui a gravidade do sofrimento; ela finca uma bandeira de esperança que sinaliza o que Deus promete para o futuro.
Foi num ambiente nacional de conflito, tragédia, traições e mal generalizado que a Mundo Cristão foi fundada há 58 anos. Ainda bem que os fundadores não esperaram por um tempo mais propício, pois foi neste contexto que começamos a publicar livros e Bíblias que contribuíram para o crescimento da igreja e para a expansão do reino de Deus pelo Brasil. Continuamos até hoje produzindo conteúdo para aprofundar a espiritualidade cristã no País e servindo como instrumento para a transformação de vidas.
—Mark Leo Carpenter, presidente da Editora Mundo Cristão
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2 Comentário
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