Uma reflexão inspirada no livro “Santo, santo, santo: Como a santidade de Deus nos leva a confiar nele”, escrito por Jackie Hill-Perry
O que é idolatria? Por que as pessoas buscam a idolatria? O idólatra se reconhece como tal?
Para tratar dessas indagações, compartilhamos, a seguir, uma breve reflexão inspirada em um dos capítulos do livro Santo, santo, santo: Como a santidade de Deus nos leva a confiar nele — capítulo 4: Deuses profanos: Idolatria — que, entre vários insights, trata das formas sutis com que a idolatria perigosamente pode afetar até mesmo o cristão despercebido. O livro foi escrito por Jackie Hill-Perry, autora best-seller e voz aplaudida nos EUA.
Separe alguns momentos para aprender, meditar e orar sobre verdades espirituais importantes para sua jornada com Cristo.
O que é a idolatria?
Jackie introduz o quarto capítulo de Santo, santo, santo a partir de uma reflexão de A. W. Tozer:
Antes de prosseguir, leia novamente o parágrafo anterior e pense por um instante sobre a frase de Tozer e a relação que ela estabelece com sua vida espiritual. Você já permitiu que outras coisas roubassem o lugar de primazia de Deus em sua vida? Quais? Como aconteceu? Ainda persistem? Está disposto a mudar tal situação?
Conforme comenta Jackie, a idolatria primitiva conhecida ao longo da história nos foi transmitida e evoluiu para uma versão menos óbvia: “o que antes era Baal hoje pode ser identidade sexual, sexo, autonomia, intelecto, relacionamentos, dinheiro, casamento, legalismo, política, poder, etnia, comida, redes sociais, filhos ou qualquer outra coisa criada”.
Por que as pessoas buscam a idolatria?
“A idolatria sempre envolve uma troca. É um ato de magia, no qual o santo é trocado pelo profano, o único pelo comum, o transcendente pelo terreno, o Criador pela criatura”, alerta Jackie. Dessa forma, passa-se a adorar a criação, coisas que não são santas em si mesmas, pois falta-lhes o valor transcendental e a pureza de Deus. Somente Deus é capaz de criar, destruir, ouvir, consolar e salvar.
Jackie elucida o fato de que os ídolos são adorados independentemente dos seus padrões éticos ou de integridade — o valor deles depende da habilidade de agirem em prol do adorador, do que podem fazer aos seus devotos, tornando-se, assim, atrativos. Com esse pano de fundo, a autora reitera a verdade bíblica de que os ídolos são coisas criadas.
O idólatra se reconhece como tal?
Talvez você não tenha imagens em sua casa nem jamais fabricaria um bezerro de ouro, como fez o povo escolhido no Antigo Testamento. Mas será que a idolatria na cosmovisão bíblica envolve apenas esse tipo de prática religiosa?
Jackie sinaliza que muitas pessoas não se reconhecem como idólatras, mas podem estar envoltas em formas sutis de idolatria, como a segurança baseada no dinheiro, em objetos, em padrões de pensamento e em pessoas.
Conforme afirma a autora, “se trocarmos Deus por um ídolo, […] podemos destrocar”, pois não estamos abandonados a nossa própria sorte. O Deus soberano está disposto a nos perdoar e se manifestar a nós com seu poder Onipotente.
“Pense nisto: se tudo que você tiver forem ídolos e nada mais, você não terá nada. Se tudo que você tiver for Cristo e nada mais, você terá tudo. Quem precisa de um bezerro de ouro quando pode ter o Deus vivo?”, salienta Jackie.
“Mas, se confessamos nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.”
1João,1.9, NVT
Converse com Deus
Que tal orar sobre o assunto e pedir a Deus discernimento para não permitir que nada roube o lugar dele em sua vida?
Lembre-se: Deus é soberano, Todo-poderoso e bom. Ele ama você e deseja manifestar-se a seu favor. Entregue-se a ele e seja perdoado, protegido, guiado e vivificado. O Pai Eterno está atento aos seus filhos e filhas e verdadeiramente escuta a sua oração.
Dica de leitura!
A reflexão que você acaba de ler foi inspirada nos insights de um dos capítulos de Santo, santo, santo: Como a santidade de Deus nos leva a confiar nele. Quer saber mais sobre o livro? Leia nossa resenha:
“Santo, santo, santo”, escrito por Jackie Hill-Perry, um convite à beleza e ao assombro