Você já parou para refletir até que ponto está feliz ao exercer a sua profissão?
Seu trabalho atual faz sentido para você? Qual é o seu nível de satisfação ao desenvolvê-lo? Sua remuneração condiz com suas expectativas mais íntimas como ser humano e com o que considera qualidade de vida? O tempo de dedicação que seu cargo exige dá espaço para respire e desfrute momentos de lazer em família? Ponderar essas perguntas é algo realmente importante.
“Reféns” do cargo e do diploma
Existem muitas pessoas que estão extremamente frustradas porque sentem que não podem abrir mão de uma formação ou ascensão profissional para as quais dedicaram anos. Porque passaram muito tempo estudando determinada carreira ou esforçando-se para atingir um cargo, creem que mudar de rota seria um desperdício de tempo ou regredir. Mas será que é assim mesmo?
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Quando queremos impressionar
Em seu livro Transforme sua família em cinco dias, Kevin Leman faz provocações interessantes nesse sentido. Entre diversas dicas para conciliar mais felicidade e união no âmbito familiar, ele chama a atenção dos leitores para considerar até que ponto é saudável sacrificar-se para manter um cargo ou status social. Ao falar sobre gestão financeira e a intenção equiparar-nos aos outros, ele comenta: “Você não precisa ter um emprego que impressione as pessoas. Mas você de fato precisa assumir a responsabilidade de aproveitar o máximo de tempo e dos recursos financeiros que possui, para o bem de sua família”. Até que ponto deixamos de aproveitar a companhia dos filhos e do cônjuge apenas para ganhar e gastar mais?
O que fazer?
É claro que revisar a identidade profissional exige responsabilidade, tempo e aconselhamento vindo de pessoas de confiança. Nesse sentido, buscar a ajuda de um mentor — alguém com experiência e idoneidade — é recomendável. Além disso, para os cristãos, a prática da oração é fundamental.
É imprescindível ter lápis e papel na mão para reorganizar a vida financeira, repensar o estilo de vida, as possíveis dificuldades e o roteiro da transição. O processo também inclui ter em conta os aspectos emocionais, com vistas a saber como agir caso a situação aperte, traga frustrações e sentimentos como arrependimento, decepção e vergonha.
Sempre preparado (a)!
Hoje em dia, especialmente pela dinâmica do mercado de trabalho em que os títulos, cargos e modelos de negócios se reinventam ou desaparecem rapidamente, é imperativo não estar apegado a nada! Flexibilidade, adaptabilidade e prontidão são palavras-chave para sobreviver às mudanças. Ainda que não deseje revisar sua identidade profissional, esteja alerta, prepare-se para novos cenários e não entre no piloto automático.
Caso veja que agora é a hora de mudar, não seja apressado (a). Dê um passo de cada vez, mas não deixe de caminhar em direção aos seus sonhos. Seu coração e sua mente agradecem!
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