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Junte-se a Rodrigo Bibo, Alexandre Milhoranza, Cacau Marques e Victor Fontana num curioso bate-papo sobre Filipenses 4. Aperte o play!
Como o caso de Evódia e Síntique nos ajuda a entender a unidade da igreja? Qual o segredo para se alegrar no Senhor? O que significa dizer: “Posso todas as coisas por meio de Cristo”?
Muito ligado ao capítulo anterior, o capítulo 4 começa com Paulo expressando seu amor pelos irmãos daquela comunidade e sua ansiedade em vê-los. O apóstolo escreve palavras de incentivo, especificamente para as irmãs Evódia e Síntique, para que resolvam suas diferenças e que vivam em concordância. Independentemente de quem estava com a razão em alguma intriga, a maneira correta de agir era considerar que deveriam ter a mesma forma de pensar e buscar o mesmo entendimento.
Em suas cartas, Paulo sempre se refere a assuntos vivenciados entre os irmãos, para fazer referência aos seus ensinamentos e para que os leitores se familiarizem com a orientação. Nesse caso específico, ele chama a atenção para o trabalho que já haviam realizado juntos, indicando, assim, o sentido de trabalho realizado em união.
Alegria
Outro assunto que Paulo reitera é a questão da alegria, palavra que define aquele que está em Cristo. Paulo considerava essa palavra uma importante constituinte de sua teologia. Paulo reforça que sua alegria está diretamente ligada à graça de Deus. O grande epílogo desse capítulo se refere à alegria constituída pela reconciliação em Cristo.
Alegrar-se no Senhor significa encontrar nele as motivações para estar alegre. Não que sentir-se triste seja pecado ou que nunca nos sentiremos tristes após o novo nascimento, mas entender que a tristeza não tem a palavra final. A graça de Deus continua sobre nós, mesmo quando as circunstâncias não são favoráveis. De fato, a tristeza tem uma finalidade e um dia terá fim. Somos moldados em meio às situações adversas e um dia toda lágrima será enxuta.
Paz
No versículo 7, Paulo aborda a questão da paz de Deus. Se interpretarmos essa paz em termos circunstanciais, ela só será efetiva na ausência de conflitos. Outra leitura é a paz subjetiva, que se sente inexplicavelmente mesmo em meio a uma tribulação. Paulo enfatiza uma paz real e concreta, “a paz de Deus”.
Uma vez que nós temos paz com Deus, estamos cientes de que ele age a nosso favor, pois existe uma cruz na qual Cristo demonstrou amor por nós e declarou essa paz para os redimidos. Toda circunstância negativa se torna momentânea, por isso não precisamos andar ansiosos por coisa alguma, pois Deus está acima das tribulações e a nosso favor.
As preocupações da vida geram ansiedade e, se renegarmos esse assunto como se não fosse importante, nos conformaremos com carregar as preocupações durante da vida, ignorando a paz que Deus nos deu na cruz.
Quando Paulo estimula os cristãos a se concentrarem em tudo que é excelente e digno de louvor, trata também da concretude da benção. De fato, na antiguidade oriental, a benção era sempre algo tangível, mensurável e observável. Com essa perspectiva, podemos perceber que a tentação é achar que a concretude da benção está nas coisas materiais que nos circundam, e que um dia tais coisas nos trarão paz. Paulo reforça que se concentrar em tudo que é excelente é se concentrar em Cristo.
Ficar satisfeito em qualquer situação é a concretização da fé em Cristo, algo que Paulo vivia na prática: Posso todas as coisas por meio de Cristo, que me dá forças’. Não são os maus momentos que definem a vida de Paulo, mas sim o fato de estar em Cristo. O apóstolo ainda agradece pelas contribuições, não por estar necessitado, mas por ser uma oportunidade de os irmãos participarem de seu sofrimento e glorificar a Deus. É parte da adoração a igreja cuidar de quem sofre.
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Ouça também:
MC e Bibotalk em uma série especial de podcasts sobre Filipenses
“Filipenses 1”: Bate-papo MC e Bibotalk
“Filipenses 2”: Bate-papo MC e Bibotalk
“Filipenses 2”: Bate-papo MC e Bibotalk